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21 de setembro de 2010

PMAP garante que não há facção dentro da instituição

Ainda há respingos da Operação Mãos Limpas.
Confira matéria sobre entrevista coletiva da Polícia Militar do Amapá sobre denúncia publicada no jornal O Estadão (de 17 de setembro) sob o título "Testemunhas sofrem ameaças de morte no caso da prisão do governador do AP".

PMAP garante que não há facção dentro da instituição
Natália Campos
A Polícia Militar do Amapá (PMAP) reuniu a imprensa na manhã de ontem, 20, para prestar esclarecimentos em relação à matéria veiculada em jornal de circulação nacional, onde afirmava que uma facção da instituição estaria formando um grupo de extermínio para eliminar testemunhas da operação Mãos Limpas, da Polícia Federal.
De acordo com o diretor de comunicação social da PMAP, coronel Miguel Ferreira, no mesmo dia da publicação da matéria o Departamento de Inteligência da instituição verificou com os órgãos envolvidos com a operação e até agora as informações que recebemos é que não há nenhum fato que dê consistência à notícia. “Fomos tomados de surpresa porque nunca houve sequer boatos em todo o Estado nesse sentido, é uma matéria que consideramos irresponsável, já que não houve apuração da denúncia que o jornal recebeu”, afirmou coronel Miguel Ferreira.
A assessoria jurídica do PMAP avalia as medidas judiciais que são cabíveis ao caso. A instituição também publicará nota de esclarecimento, onde ressalta que cumpriu seu papel constitucional durante realização da operação.“Não temos esse histórico, e diante a situação delicada que o estado passa quando a Polícia Militar mantém postura isenta, tentando continuar desenvolvendo seu serviço da melhor forma possível”, disse o diretor de comunicação social da PMAP.
A PMAP não abriu inquérito policial militar, pois não há nenhum dado que possibilite. “Não há nada palpável, depoimento, mensagem, nome de ninguém, não dá nem para abrir inquérito, a denúncia não chegou ao Ministério Público nem à Polícia Militar”, garantiu coronel Miguel Ferreira.
(publicada no Diário do Amapá, 21 de setembro de 2010)

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